segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sincronicidade, coincidência, interação

A terra gira, a vida é um círculo, fatos geram outros fatos e por fim acaba sempre por onde se começou.

Parece complicado? Mas pode ser mais simples do que supomos.

Na verdade, tudo começou com uma leitura, passou por um vídeo, fez pausa em uma música, reacendeu um filme e terminou com a mesma leitura.

Já explico.

A leitura a que me refiro é a de um texto publicado na revista Seleções, de abril, intitulado: “Quem Elvis amava de verdade?”, ilustrado por uma bela foto de Elvis Presley ao lado de Ann-Margaret, numa cena do filme “Amor a toda velocidade (Viva Las Vegas)”, de 1963.

O texto fala sobre a relação de Elvis com as dezenas de namoradas que teve, mas duas em especial: Priscilla, com quem viria a se casar, e Ann-Margaret, seu par perfeito no cinema e com a qual teve uma paixão avassaladora. Muitos diriam que ela era a versão feminina de Elvis e que a sintonia entre os dois era extraordinária.

Pois bem. Esse texto foi lido pela minha irmã, numa noite em que estávamos as duas em casa, cada qual em um sofá. Enquanto ela lia, eu via a TV, e nem imaginava que matéria a entretinha tanto na leitura. Pouco depois, ela foi até o computador e ficou olhando alguns vídeos na Internet, claro, sobre Elvis, Ann-Margaret e Priscilla.

Em dado momento, em um desses vídeos, escutei Something, dos Beatles, e a música me fez recordar que a tinha ouvido recentemente em um filme, só que não conseguia me lembrar em qual. Fui puxando pela memória, tentando remontar algumas cenas, que me chegavam em flash, até lembrar que foi em “As melhores coisas do mundo”, filme de Laís Bodanzky, com Francisco Miguez, Fiuk, Denise Fraga e Zé Carlos Machado.

Mais tarde, depois que minha irmã saiu do computador e trouxe a revista para o sofá, eu resolvi dar uma olhada no seu conteúdo, enquanto isso, ela pegou o controle remoto e passou a ver a programação dos canais, até que parou em um que passava um filme brasileiro. Imagine qual? “As melhores coisas do mundo”, este mesmo.

Achei engraçado, coincidência, sincronicidade, sei lá. Mas ainda não tinha me dado por vencida e continuei a folhear a revista, até que me deparei com a matéria sobre Elvis e aí compreendi tudo. Foi por causa daquele texto que minha irmã foi à internet, viu os vídeos, eu ouvi a música, lembrei do filme, vi que estava passando na TV e acabei na leitura que desencadeou tudo. Um ciclo que se fechou, como tudo na vida.

Engraçado, não? Mais do que isso, incrível. É a vida que dá voltas, que dá voltas, e que acaba sempre voltando ao ponto de partida. E no meio de tudo isso, experiências e olhares diferentes sobre as mesmas coisas.

3 comentários:

  1. Querida Cecília, isso me acontece com frequência. Às vezes a sincronia é tão redondinha ou tão "em cima do lance" que chego a ficar impressionada. Mas os números da megasena ainda não acertei... rsrsr Beijão

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  2. q sintonia, amiga!
    eu achei esse filme interessante, vc gostou?
    bjks, Cris

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  3. Eu adoro essas "coincidências"! Fiquei curiosa para ler a matéria... Vou procurar. =)
    Amo, sempre e muito, a sua escrita, Ciça! Um grande beijo!

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