segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Leitura e cães: tudo a ver

Em 2008 fiz uma matéria sobre a Terapia Mediada por Animais e pude acompanhar, com muito prazer, a visita do cão Joe Spencer (comigo na foto) à ala infantil do Hospital São Paulo. A alegria e a descontração originadas pela presença do animal em um território marcado pela dor e pelo sofrimento foram um dos momentos mais encantadores que pude testemunhar. Desde médicos, enfermeiros e funcionários, passando pelos pacientes, até chegar aos acompanhantes e visitantes, não havia quem não parasse para apreciar, mexer ou ao menos olhar o cão. Imagine então a farra que as crianças não faziam quando ele se aproximava e se deixava tocar e acariciar por inúmeras ávidas mãozinhas!

Pois é, no início deste ano, em um consultório, enquanto esperava minha vez de ser atendida, li, com surpresa e satisfação, uma pequena matéria na revista Vida Simples que falava dessa interação entre homem e animal, criança e cão. Os benefícios que essa relação proporciona à saúde emocional do ser humano são mais do que comprovados, só que, agora, essa parceria está indo mais além, estendendo o seu alcance para a escola, por exemplo.

Bom, pelo menos é isso o que a respeitada ONG sueca Iahaio (Associação Internacional da Interação Humano-Animal) sugere, por acreditar que a presença regular de cães encoraja as crianças no desenvolvimento escolar. A entidade, inclusive, realizará, neste ano, uma conferência sobre o assunto, na cidade de Estocolmo (http://www.iahaio2010.org/).

E não é tudo. A prática já vem sendo utilizada na escola primária Saint Michael, situada na cidade de Bournemouth, na Inglaterra. Ali, alunos de sete e oito anos levam seus labradores, yorkshires e vira-latas para a sala de aula, onde lêem em voz alta para eles. Segundo uma das idealizadoras da iniciativa, o interesse pela leitura aumentou na escola, uma vez que “ler para os cães dá às crianças confiança e estímulo à comunicação”.

Cães e leitura. A combinação não poderia ser melhor. E vou mais longe, acho até que essa interação poderia extrapolar ainda mais, alcançando o trabalho, por exemplo. Já vi matérias sobre experiências nesse sentido, mas ainda são um pouco tímidas. Quem sabe mais para frente essa prática, de levar cães, ou qualquer animal de estimação, não se torne um hábito frequente, afinal, seria uma forma de humanizar os ambientes corporativos e empresariais, dando mais leveza, criatividade e bom humor ao trabalho. Eu bem que iria gostar.

2 comentários:

  1. nosssa q maximo ,vo manda pras minhas chefes heheehhehe quem sabe no futuro levo meus gatinhos hehehehe

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  2. Oi Cecília,
    Eu já tinha ouvido falar que animal de estimação faz bem para saúde mental, agora achei fantástico essa coisa de ler para os cães...rsrsrs, muito bom mesmo!!
    Tá bonitona na foto hein... foi um prazer te conhecer mais...
    Bjs.

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